Se você é empresário e está em busca de colaboradores da Geração Millennials para o seu negócio, não acredite que apenas o salário fará com que essa turma aceite a sua proposta.
Será preciso satisfação e uma boa experiência de trabalho. Sim, as organizações precisam perceber que apenas o dinheiro não influenciará essa geração a aceitar uma oferta de emprego.
Mas quem faz parte dessa geração? A Pew Research Center, que estuda a geração dos Millennials há mais de uma década, definiu que um nascido entre 1981 e 1996 (entre 23 e 38 anos em 2019) é considerado um Millennial.
Este post vai mostrar para você as características dessa geração, quem se encaixa nela e como são seus profissionais. Depois, veremos quais empresas atraem e sabem lidar com essa geração.
Geração Millennials no trabalho
Os Millennials têm necessidades e desejos específicos quando se trata de sua experiência geral de emprego. Eles têm uma vontade insaciável de interação social e preferem trabalhar em equipe e não como indivíduos.
Valorizam o propósito em relação à remuneração — buscam um trabalho que dê sentido às suas vidas. Aqui é onde os Millennials trazem alguns problemas comuns no local de trabalho. Então, seguem alguns aspectos importantes para os empregadores considerarem.
Comunicação
Millennials valorizam colaboração e parceria. É por isso que a geração do milênio prefere transparência total quando se trata de comunicação, querendo estar seguro em saber como sua empresa opera. Eles preferem feedback regular e construtivo que ofereça oportunidades contínuas de aprender e crescer.
Eles sabem que são capazes de aprender rapidamente, são tão confortáveis e especializados com a tecnologia que preferem se comunicar eletronicamente, seja via texto, e-mail, mensagens instantâneas ou outros aplicativos.
Ambientes compartilhados
Os espaços compartilhados de coworking são uma oportunidade para comunicação cruzada e terceirização. Millennials também podem interagir com profissionais mais experientes, mas sem a intimidação política do escritório. Isso cria ótimas oportunidades para o mentor e, para profissionais experientes, a chance de se conectar e aprender com uma geração de pensadores inovadores.
Equilíbrio entre trabalho e vida
Os Millennials “trabalham para viver” em vez de “viver para o trabalho”. Eles querem saber que podem ter um equilíbrio saudável entre trabalho, amigos e fazer coisas boas para o mundo. Se eles sentirem que seu trabalho não está proporcionando uma experiência positiva e significativa, não hesitarão em deixar o emprego. Na verdade, o tempo médio dos Millennials no trabalho é de dois anos.
Autoridade e Liderança
Os Millennials adotam um estilo mais informal, não necessariamente aderindo aos limites “tradicionais” entre gerente e funcionário. Eles querem participar e dar sugestões de como acham que as coisas podem funcionar melhor. Se algo não faz sentido, eles vão querer discutir isso até que os entendam completamente, em vez de fazer apenas para cumprir a tarefa.
Desenvolvimento pessoal e orientação
Os Millennials frequentemente buscam maneiras de se desenvolver pessoalmente fora de seu cargo ou função principal. Mais uma vez, para eles, o trabalho é muito mais do que compensação — é uma oportunidade de contribuir para o mundo. Curiosamente, mais da metade dos Millennials acham que ter um mentor os ajudaria a melhorar sua produtividade. Um benefício oculto é a inevitável orientação reversa que ocorre, o que ajuda o mentor a se tornar mais ágil com a tecnologia.
Diversão
Em contraste com outros trabalhadores, os Millennials desejam se divertir no trabalho. Eles querem fazer parte de uma organização que sabe trabalhar muito, mas joga ainda mais. Anseiam por interação social significativa e são muito ativos nas mídias sociais.
A Geração Millennials está no caminho para representar quase 75% da força de trabalho até 2030. Embora eles possam não ter o longo caminho em seus empregos, como fizeram as gerações anteriores, ainda há muitas ideias a considerar para melhorar as taxas de retenção.
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