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Você conhece as principais tendências do futuro do trabalho?

A forma como trabalhamos vem sofrendo várias alterações ao longo da história da humanidade. Diferentes metodologias e tecnologias criaram novas funções laborais, mas também causaram a extinção de outras tantas. E a tendência é que a revolução digital provoque ainda mais mudanças no futuro do trabalho nas próximas duas décadas.

A inteligência artificial chegou para facilitar a vida das pessoas, porém, essa mesma automação poderá acabar com milhões de postos de trabalho. Segundo pesquisa da McKinsey Global Institute, em cerca de 60% das ocupações, um terço dos empregos será automatizado.

Outros fatores que colaboram para essa rápida mudança são a globalização, a rápida urbanização e a crescente população de idosos, que resultará em uma demanda para ocupações novas e já existentes. Um estudo, também da McKinsey Global Institute, revela que a demanda por médicos e funcionários da área de saúde aumentará em 122% na China, 242% na Índia e 18% nos Estados Unidos.

Mas você quer saber como esse avanço será capaz de afetar o seu emprego? Acompanhe o texto para conhecer algumas das tendências do futuro do trabalho e prepare-se para essas inevitáveis mudanças.

1. Escritório compartilhado

Uma das mudanças que já é realidade em nosso meio é o uso dos escritórios compartilhados. Aquele expediente de oito horas por dia dentro de um escritório não é mais regra. O modelo de coworking trouxe uma nova realidade mais flexível para nossas vidas.

O trabalhador do futuro quer interagir. Ele prefere se conectar a novas pessoas, viver experiências diferentes. Para ele é mais viável exercer funções autônomas fora de um ambiente corporativo, ou mesmo realizar funções distintas em várias corporações, do que ficar preso à rotina de um emprego nos moldes tradicionais.

Segundo levantamento da Coworking Brasil, em 2016 já havia mais de 370 escritórios compartilhados no território brasileiro, e a tendência é sempre aumentar para suprir as novas necessidades de trabalho.

2. Ambientes remotos

Cada vez mais o modelo de trabalho trilha para a utilização dos ambientes remotos. As empresas vêm gradativamente diminuindo o uso de escritórios tradicionais e oferecendo a liberdade para que sua equipe trabalhe remotamente. Para isso, são utilizados os escritórios virtuais, possibilitando que, mesmo fisicamente distantes, os trabalhadores possam ter uma interação real.

Equipes remotas são mais baratas e rápidas para a organização. Reduzem a sobrecarga da empresa, mantêm flexibilidade nos horários e colaboram na contratação de novos talentos. A cultura organizacional deve ser respeitada mesmo durante o trabalho home office.

3. Novas profissões

Da mesma forma como a automação extinguirá algumas profissões, novas ocupações surgirão no mercado, sendo a maior parte delas relacionadas à internet. As tecnologias digitais transformarão o mercado, gerando a necessidade de investir em novas competências para continuar competitivo.

Cerca de 65% dos alunos que cursam o ensino médio hoje trabalharão em ocupações que ainda não existem, segundo pesquisa do Fórum Econômico Mundial. O profissional não ficará mais durante várias décadas na mesma função ou na mesma empresa: ele solucionará problemas e partirá para novos projetos em seguida.

4. Autogestão

O controle do desempenho da equipe não caberá mais apenas aos gestores segundo o velho molde linear. O novo modelo de trabalho será horizontal, menos hierarquizado e mais colaborativo. Os feedbacks e reconhecimento ocorrerão em tempo real, tornando as atividades mais dinâmicas.

Esse modelo de trabalho melhora o desempenho e gera maior engajamento. Todos os que fazem parte da equipe têm a mesma autoridade e poder de decisão, sendo juntos responsáveis pelo sucesso do projeto. No entanto, a transição para esse modelo não é uma tarefa simples, especialmente nas maiores empresas que contam com muitos funcionários.

5. Aumento da diversidade

As equipes do futuro serão mais diversas. Será cada vez mais comum encontrar minorias e diferentes gêneros, raças, idades e ideologias ocupando posições de destaque dentro das empresas. Os funcionários deverão estar aptos a conhecer o ponto de vista do outro e desenvolver habilidades de relacionamento e respeito ao próximo.

Uma força de trabalho multicultural torna-se uma boa opção não apenas eticamente, mas também do ponto de vista da competitividade no mercado global. O confronto de ideias distintas acrescenta valor e conhecimento à organização.

6. Exponencialidade

No futuro próximo, ocorrerá a mudança do conceito linear para o exponencial. A exponencialidade impacta as empresas em um fator 10 graças ao uso de novas técnicas organizacionais que por sua vez alavancam as tecnologias, já aceleradas. Com isso, as inovações ocorrem em maior velocidade, proporcionando um ganho em facilidade de adaptação às mudanças e resultados mais escaláveis. As organizações exponenciais tendem a ser melhores, mais ágeis e mais baratas do que as lineares.

7. Compartilhamento de recursos

A difusão dos recursos nas empresas torna-se cada vez mais imprescindível. Afinal, de nada adianta a posse do conhecimento, dos recursos de TI e do desempenho de processos de negócios se eles não são compartilhados por toda a equipe responsável. O conhecimento não deve ser detido na mão de um único colaborador, e sim ser mútuo para o crescimento da empresa.

Para atingir esse fim, as organizações investirão mais na criação de canais de redes de comunicação que facilitem a troca de informações e experiências entre sua equipe. As informações mais importantes devem pertencer às organizações, e não às pessoas, para que não sejam perdidas com a partida de um membro da equipe.

Aprendemos neste texto que o mercado de trabalho como conhecemos mudará drasticamente nas próximas duas décadas. Profissões que hoje conhecemos serão extintas para que em seu lugar nasçam mais oportunidades e novas aptidões. A metodologia das corporações também precisará sofrer alterações para que seja capaz de acompanhar o progresso.

Será necessário que o trabalhador invista na aquisição de novos conhecimentos, especialmente no ramo da tecnologia. O profissional deve ser mais ligado ao que ocorre ao seu redor, ser capaz de tomar decisões e conhecer bem as tecnologias digitais para que possa atingir uma boa colocação no novo mercado de trabalho.

E aí, gostou de conhecer mais informações sobre o futuro do trabalho? Avise também aos seus familiares e amigos. Basta compartilhar este conteúdo em suas redes sociais!

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